Acordamos na fria Berlin lá pelas 08h da manhã. Arrumamos todas as nossas coisas e empacotamos tudo dentro do mochilão. Depois de um tempo gasto com esse processo de “sair do hostel”, descemos no restaurante do hostel pra tomar café da manhã de graça. Você pode achar sacanagem, mas é que nós percebemos que ninguém coletou nossos tickets de café da manhã no dia anterior, então resolvemos tentar a sorte: vamos tomar café da manhã sem pagar, se alguém pedir o ticket a gente inventa alguma desculpa (vamos comprar depois, ou algo assim).
Tomamos o café da manhã à maneira, decidindo o que faríamos em Berlin até meio-dia, horário do nosso trem pra Praga (Rep. Checa). Conversei com uma senhora alemã que sentava na mesma mesa que a nossa e peguei algumas informações de como chegar em Siesegaule, um dos monumentos de Berlin (que representa a vitória dos alemães sobre a invasão do exército de Napoleão).
Saímos do hostel com todas as mochilas nas costas e pegamos o S-Bahn até Alexanderplatz e depois a linha S7 até a estação de Bellevue. Estava realmente frio, talvez uns -3 graus. Ao contrário de Domingo, o céu estava fechado, cinza, triste.
Andamos pelo parque de Bellevue até chegarmos numa avenida que de longe se avistava Siegessaule. O monumento é realmente imponente: uma coluna enorme com uma estátua dourada no topo, uma espécie de anjo ou deusa grega com asas, segurando uma lança – representando a vitória. Depois entramos num parque que tinha uma estátua enorme de Bismarck. Sério..essa visão é muito bela, ver a estátua de Bismarck por trás, vendo Siegessaule ao fundo. Inesquecível.
Cruzamos o parque Bellevue novamente. Todas as plantas sofriam com a geada. As poças de água eram placas de gelo na terra...realmente sinistro, mas nós marchávamos pra ficar com o corpo quente.
Voltamos pra Berlin Hauptbahnhof, local onde se pega o trem pra Praga. Ficamos alí rodando por algumas lojas procurando coca e água pra levar pro trem. O Vini comprou uns Burger King pra galera e nós embarcamos no trem pra Praga no horário certo, 12h30min.
Tirando a falta de simpatia dos cobradores de ticket falando somente alemão e checo, os trens alemães são uma maravilha. Cabines para grupos, banheiro limpo, tudo novo e limpo..e o melhor: rápido! Muito rápido! Ficamos no trem das 12h até 17h40min, quando chegamos em Praga. Cochilei algumas vezes no caminho, mas nada que se possa chamar de descanso.
Chegamos na cabulosa estação de Nádrazi Holesovice e fomos direto para o balcão de informações. Nós só tínhamos a reserva do hotel contendo o endereço: Becvarova, 19. Nada mais. Somente o maldito endereço em checo. Precisávamos saber como chegar na rua Becvarova, mas ninguém estava muito disposto a ajudar. Ficamos um tempão na fila de informações e quando chegou nossa vez, uma senhora disse que não poderia ajudar a achar endereço.
Eu e o Rodolfo então fomos andar na estação. Achamos uma banca de revista e usamos a velha tática do “vou-fingir-que-vou-comprar-uma-revista-enquanto-você-abre-o-mapa-de-Praga-e-procura-a-rua”. Conseguimos completar com êxito a missão. Descobrimos que a rua ficava em algum lugar perto da estação de Strasnická. Pegamos a linha vermelha do metrô (SEM PAGAR DE NOVO!) e descemos em Muzeum, onde pegamos a linha verde e fomos até Strasnická (5 estações do centro).
Chegamos em Strasnická e o frio estava congelante. O pior de tudo era a incerteza: como será que vai ser esse hotel? Estávamos na periferia de Praga, andando num bairro muito escroto, todo pixado, cheio de bares e movimentos estranhos. O Rodolfo achou na internet e conseguiu dois quartos por £ 60,00 – uma barganha. O quarto mais barato de toda a Eurotrip até agora. Com todos esses fatores somados eu já estava achando o que o hotel seria uma fubunga.
Eis que depois de andarmos umas 6 quadras no frio extremo de -4 graus de Praga, achamos o Quality Hotel. E que hotel! No meio do nada, um Hotel muito lindo. Muito bem estruturado, com decoração arrojada (tinha até espelho no teto na recepção!). As atendentes foram muito simpáticas, limpando de vez a má impressão que nós pegamos do povo checo.
Entramos nos quartos (eu, Pri e Vini no sexto andar e Rodolfo, Má e Gabi no sétimo) e deixamos as malas. Resolvemos dar uma volta no centro de Praga e jantar, afinal era 20h e só eu e o Vini tinhamos almoçado.
Pegamos a linha verde até Staromestská, ponto central de Praga.
Fiuuuuuuuuu, fiuuuuuuuu. Praga é linda! Que visão eu tive dela a noite, com os castelos todos iluminados. É um centro que parou no tempo! Tudo é tão medieval, tão antigo, tão belo. As ruas todas de pedras, prédios muito antigos e igrejas e castelos cercando tudo aquilo.
Comprei uma toca numa lojinha na rua Franz Kafka (um dos meus autores preferidos) porque estava realmente frio, você não tem noção.
Resolvemos entrar então num restaurante checo-italiano. Depois de passarmos vários dias economizando e comendo lanche de rua, nós merecíamos uma refeição num restaurante filé. Bom, o que eu posso dizer? Foi a melhor refeição que tive na viagem..comi medalhões de porco com uma batata gratinada e uma leve salada. Um prato muito bem montado e visualmente impressionante. Tirei até foto. Tomei dois copos duma cerveja checa que me falha o nome, enquando a Pri tomou somente uma sopa e o Vini comeu um prato de pizza. A conta deu 2.440 kronas. Algo como € 105. Caro pro padrão mochileiro, mas nós merecíamos! Somente uma noite!
Demos uma volta completamente relaxados e de estômago cheio. Pena que o frio tava de castigar e era quase meia-noite. Pegamos o metrô novamente e voltamos pro hotel.
Tomei um banho quente. Que delícia. Que sensação gostosa estar aqui. Praga é uma cidade única.
Desci e fiquei um pouco no lobby com a Pri mandando uns e-mails. Me certifiquei de pegar certinho a rota de como chegar no hostel em Budapeste (porque foi foda achar esse de Praga). Fui dormir uma da manhã, faceiro. Tá tudo saindo muito bem!
Tomamos o café da manhã à maneira, decidindo o que faríamos em Berlin até meio-dia, horário do nosso trem pra Praga (Rep. Checa). Conversei com uma senhora alemã que sentava na mesma mesa que a nossa e peguei algumas informações de como chegar em Siesegaule, um dos monumentos de Berlin (que representa a vitória dos alemães sobre a invasão do exército de Napoleão).
Saímos do hostel com todas as mochilas nas costas e pegamos o S-Bahn até Alexanderplatz e depois a linha S7 até a estação de Bellevue. Estava realmente frio, talvez uns -3 graus. Ao contrário de Domingo, o céu estava fechado, cinza, triste.
Andamos pelo parque de Bellevue até chegarmos numa avenida que de longe se avistava Siegessaule. O monumento é realmente imponente: uma coluna enorme com uma estátua dourada no topo, uma espécie de anjo ou deusa grega com asas, segurando uma lança – representando a vitória. Depois entramos num parque que tinha uma estátua enorme de Bismarck. Sério..essa visão é muito bela, ver a estátua de Bismarck por trás, vendo Siegessaule ao fundo. Inesquecível.
Cruzamos o parque Bellevue novamente. Todas as plantas sofriam com a geada. As poças de água eram placas de gelo na terra...realmente sinistro, mas nós marchávamos pra ficar com o corpo quente.
Voltamos pra Berlin Hauptbahnhof, local onde se pega o trem pra Praga. Ficamos alí rodando por algumas lojas procurando coca e água pra levar pro trem. O Vini comprou uns Burger King pra galera e nós embarcamos no trem pra Praga no horário certo, 12h30min.
Tirando a falta de simpatia dos cobradores de ticket falando somente alemão e checo, os trens alemães são uma maravilha. Cabines para grupos, banheiro limpo, tudo novo e limpo..e o melhor: rápido! Muito rápido! Ficamos no trem das 12h até 17h40min, quando chegamos em Praga. Cochilei algumas vezes no caminho, mas nada que se possa chamar de descanso.
Chegamos na cabulosa estação de Nádrazi Holesovice e fomos direto para o balcão de informações. Nós só tínhamos a reserva do hotel contendo o endereço: Becvarova, 19. Nada mais. Somente o maldito endereço em checo. Precisávamos saber como chegar na rua Becvarova, mas ninguém estava muito disposto a ajudar. Ficamos um tempão na fila de informações e quando chegou nossa vez, uma senhora disse que não poderia ajudar a achar endereço.
Eu e o Rodolfo então fomos andar na estação. Achamos uma banca de revista e usamos a velha tática do “vou-fingir-que-vou-comprar-uma-revista-enquanto-você-abre-o-mapa-de-Praga-e-procura-a-rua”. Conseguimos completar com êxito a missão. Descobrimos que a rua ficava em algum lugar perto da estação de Strasnická. Pegamos a linha vermelha do metrô (SEM PAGAR DE NOVO!) e descemos em Muzeum, onde pegamos a linha verde e fomos até Strasnická (5 estações do centro).
Chegamos em Strasnická e o frio estava congelante. O pior de tudo era a incerteza: como será que vai ser esse hotel? Estávamos na periferia de Praga, andando num bairro muito escroto, todo pixado, cheio de bares e movimentos estranhos. O Rodolfo achou na internet e conseguiu dois quartos por £ 60,00 – uma barganha. O quarto mais barato de toda a Eurotrip até agora. Com todos esses fatores somados eu já estava achando o que o hotel seria uma fubunga.
Eis que depois de andarmos umas 6 quadras no frio extremo de -4 graus de Praga, achamos o Quality Hotel. E que hotel! No meio do nada, um Hotel muito lindo. Muito bem estruturado, com decoração arrojada (tinha até espelho no teto na recepção!). As atendentes foram muito simpáticas, limpando de vez a má impressão que nós pegamos do povo checo.
Entramos nos quartos (eu, Pri e Vini no sexto andar e Rodolfo, Má e Gabi no sétimo) e deixamos as malas. Resolvemos dar uma volta no centro de Praga e jantar, afinal era 20h e só eu e o Vini tinhamos almoçado.
Pegamos a linha verde até Staromestská, ponto central de Praga.
Fiuuuuuuuuu, fiuuuuuuuu. Praga é linda! Que visão eu tive dela a noite, com os castelos todos iluminados. É um centro que parou no tempo! Tudo é tão medieval, tão antigo, tão belo. As ruas todas de pedras, prédios muito antigos e igrejas e castelos cercando tudo aquilo.
Comprei uma toca numa lojinha na rua Franz Kafka (um dos meus autores preferidos) porque estava realmente frio, você não tem noção.
Resolvemos entrar então num restaurante checo-italiano. Depois de passarmos vários dias economizando e comendo lanche de rua, nós merecíamos uma refeição num restaurante filé. Bom, o que eu posso dizer? Foi a melhor refeição que tive na viagem..comi medalhões de porco com uma batata gratinada e uma leve salada. Um prato muito bem montado e visualmente impressionante. Tirei até foto. Tomei dois copos duma cerveja checa que me falha o nome, enquando a Pri tomou somente uma sopa e o Vini comeu um prato de pizza. A conta deu 2.440 kronas. Algo como € 105. Caro pro padrão mochileiro, mas nós merecíamos! Somente uma noite!
Demos uma volta completamente relaxados e de estômago cheio. Pena que o frio tava de castigar e era quase meia-noite. Pegamos o metrô novamente e voltamos pro hotel.
Tomei um banho quente. Que delícia. Que sensação gostosa estar aqui. Praga é uma cidade única.
Desci e fiquei um pouco no lobby com a Pri mandando uns e-mails. Me certifiquei de pegar certinho a rota de como chegar no hostel em Budapeste (porque foi foda achar esse de Praga). Fui dormir uma da manhã, faceiro. Tá tudo saindo muito bem!
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