Acordei, fiz um café pra Pri e pro Vini. Eles tomaram, me deram os parabéns novamente (pois ontem rolou uma janta especial em minha homenagem) e saíram pra aula. Fiquei em casa, liguei o computador e dei uma volta na sala. Peguei um café e vi uma carta entrando pela porta.
Peguei a carta na mão. Mas que coincidência! Uma carta pra mim! Era a carta que minha mãe mandou. Muito legal receber uma carta no aniversário..bem no dia! Ainda mais sabendo que a carta veio do Brasil e cruzou o oceano pra chegar no meu apartamento.
Dia de celebrar! Claro! Mas passei a manhã no quarto ouvindo alguns álbuns que baixei como Transa (1972) do Caetano Veloso, gravado aqui em Londres durante o seu exílio, Secos e Molhados (1973) e Chico Buarque de Hollanda Vl. 3. Excelente manhã brasileira. Peguei o violão e dedilhei uns sambinhas e outros ritmos brasileiros.
Depois fiquei pensando: po, 21 anos...como o tempo passa e a gente não percebe. Parece que foi tudo tão recente..e foi! Comecei a pensar em como eu mudei com o tempo..do tímido garoto do colégio, pro entusiasta de música, depois formando a forte amizade com meus eternos pretos, a galerinha mais ou menos do colégio, depois a cerveja, o início precoce (e irresponsável) no álcool, as bandas de garagem que mais ensaiavam do que faziam show, as meninas, a internet, os chavecos on-line, as festas, a galera do nobel, a época que andava de skate com a galera do platão, as viagens, aquela bobeira adolescente, se descobrindo, ficando popular nesse mundinho colegial, o mIRC, o fotolog, o papos no ICQ...caramba, depois o terceirão, o namoro firme com a Pri, os livros, os filmes, muita música, as "crises existenciais", o vestibular, a universidade, a banda de rock de verdade, os shows, o CD gravado, a amizade firme e honesta, a turma da UEM, os rolos do namoro, o crescimento conjunto, a família se dividindo em dois núcleos, putz. O tempo passa e é difícil mensurar tanta mudanca.
Com essa curiosidade visual a meu respeito, acessei (e não é que deu certo?) os fotologs que eu tinha desde 2003. Cinco anos, já. Meu Deus..
Como percebe-se, essas são as fotos mais recentes da fase pré-Orkut. São do fotolog, e mostram uma fase interessante..meus 18 anos.
UEM, banda Frank The Tank, cigarros de palha, cabelo crescendo novamente..que meninão.
18 anos..foi quando isso? Temporada 2005/2006, creio eu. Uma temporada que marcou.
Aqui embaixo, fotos dos meus 17 anos. Um ano fundamental, que eu voltei o namoro com a Pri, me centrei mais como pessoa (antes era uma influência mutável quase caótica que cercava meu caráter). O ano que fiquei careca! Que delícia que foi. Todo aquele sufoco e depois o alívio do resultado do vestibular. Dos 17 aos 18 também foi um ano de descobertas, descobrindo o que era ser universitário. Uma mudanca significativa de estilo de vida, mesmo ainda sendo um garoto.
Aqui na esquerda, e abaixo, fotos completamente excelentes dos meus 16 anos. Como ainda estava solteiro, uma fase muito próxima dos amigos, praticamente todos os dias com o Michel, Pedrão, Trexi, banda Magrelas Poser (Ivan, Renan, eu e Michel), Babi, Marys, Prika,
Muita festa (sempre comprando cerveja fingindo que era maior de 18 - que ridículo), viajando pra ver o Cauê em Riberão Preto..foi o ano também que passei as férias de verão sozinho com o Cauê em Caiobá - o que foi um fato marcante. Quantas histórias não surgiram daquela semana independente.
Essa fase foi cheia de novidades. Colégio novo, sendo filho do Professor - me tornei figura conhecida, cultivava um fotolog cheio de linguagem adolescente (o que me deixou constrangido só de ler as merdas que eu escrevia e que os outros comentavam), tava sendo aprontando alguma no final de semana, saindo com gente diferente, sapecando muita menina em Maringá. Foi uma fase, somente uma fase.
Aqui embaixo, fotos que me deixaram assustados (e me fizeram rir pra caramba também). Fiquei indignado ao ver que quase todas as fotos do fotolog envolviam álcool. O que diabos eu tinha na cabeca tomando todas com 15 anos de idade (tava quase nos dezezeis)? Talvez uma vontade de "quero ser grande". Na época era o máximo, mas hoje vejo como foi preocupante ao mesmo tempo. Judiando do fígado tão cedo..sacanagem. E por mais que os pais jogassem limpo, sem repressão, nós, como muleques, queríamos saber até onde poderíamos chegar.
Aqui, uma foto dos catorze anos de idade. Com a Marys, chácara do Marista. Eu devia estar quase com quinze, mas olha o estado da criatura:
O que seriam esses colares indígenas nesse peito de muleque magrelo?
E a cabela nos olhos..hahahahaha. Hilário.
E a Marys toda estilosa. Época de muita farra com a Marys e a Babi, quando nos conhecemos de verdade, em 2002.
E aqui, também aos catorze, a clássica foto quarteto (pois ainda não tinhamos conhecido o Pedrão), mas o quarteto da oitava série: eu, Giuseppe Brunati, Cauê Albuquerque e Michel de Souza. Era muita piada e tererê o dia todo! E lógico, sonhos com as meninas do colégio.
Mas muito papo sobre música, muita amizade verdadeira que temos até hoje.
Mas que gracinha.
Nessa foto que eu vejo como eu era parecido com minha mãe. Caramba!
Eu tenho pouquíssimas lembrancas dessa época (3 anos de idade). Lembro de cuidar do Renan, pra ele não engasgar com os pedacos de coxa que ele comia (o cara era um Budinha de tão gordo!!!). Muito amor fraterno.
Deve ter sido uma fase bacana, principalmente pros meus pais.
É isso. Encerro aqui esse flashback SENSACIONAL do meu aniversário. Registrado em fotos que estão aí flutuando no universo virtual. Talvez você ache elas no Google. HAHAHA.
É isso. Encerro aqui esse flashback SENSACIONAL do meu aniversário. Registrado em fotos que estão aí flutuando no universo virtual. Talvez você ache elas no Google. HAHAHA.
Prometo que volto depois prum post mais sério sobre o meu aniversário!
VALEU!
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