Poder legítimo?

Ultimamente, tenho me sentido um pouco weberiano. Em São Paulo, sentado numa chacoalhante poltrona de um ônibus em movimento, me coloquei a observar os diversos trabalhadores que caminhavam em frente ao prédio da Prefeitura numa tarde demasiadamente quente. Me questionei, tal como Weber: qual é a razão última pela qual, em toda sociedade estável e governada, há governantes e governados; e a relação entre uns e outros se estabelece não como uma relação de fato, mas como uma relação entre o direito, por parte dos primeiros, de comandar, e o dever, por parte dos segundos, de obedecer?


Fiquei sem resposta frente a minha silenciosa indagação, pingando de suor.

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