"Já botei até veneno pelas veias. Tô fissurado numa mulher de pernas tortas que trabalha como professora da disciplina de genética em uma faculdade particular, aqui, em Maringá. Minha doce prisão. Gosto da tortuosidade de suas pernas e de seus cabelos cortados à navalha. Ela tem seios grandes. Não é muito alta. É média. Imagino que as aréolas devem ter uma tonalidade entre um marrom clarinho ou um negro corcel árabe. Eu a amo. Mas ela nunca me viu e nem imagina quem eu sou. Sou bonito. Não sou feio. Mas nem todas gostam de mim, porque além de um beberrão, solto alguns verbetes que incomodam os ouvidos mais virgens. Já estuprei tímpanos com frases bem urdidas, do ponto de vista de quem as pronuncia, claro. O resto é o resto. Detesto frase feita, mais essa vale o risco."
Leia o restante aqui no Contos Maringaenses. Vale a pena. O conto é foda. Mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário