A Tiny Cables Ink deve ser a única banda de Maringá com uma música no site do iTunes da Apple. Falo isso, pois o grupo participou da coletânea Rock 4 Life, da Quickstar Production, em 2009.
Tive a oportunidade de ver esse CD no dia em que o Kid Vinil esteve em Maringá para o debate promovido pela Sonic Flower. Nesse dia, o Tiny Cables Ink fez uma apresentação muito bacana, bem low-fi, com teclado, guitarras e mais uns instrumentos alternativos.
"Lado B!"
Lembro bem de ter ouvido a música "Beyond the Horizon" e ter comentado com alguns músicos lá presentes, como o Benites (do Bandidos Molhados) e o Michel (do Hospital Doors), sobre a maturidade do Tiny Cables Ink, tanto do som como dos próprios músicos.
Acho que posso tranquilamente afirmar que é a banda mais madura do rock independente de Maringá. E também a mais depressiva.
Pra que fique comprovada minha afirmação, peço que entre no site do Rock'n'Beats e faça o download do recém-lançado single Beyond the Horizon, da banda.
Impossível não pensar em Death Cab for Cutie, Radiohead ou Coldplay com o som dos caras. Os falsetes de Márcio Szpack ao cantar versos como "Cause I built a special spaceship to we fly" nos remete necessariamente à Gibbard, York ou Martin.
O teclado lembra Keane na introdução. A bateria de Anibal Rodrigues é bem montada, utilizando muito bem os tons (mais uma vez, na minha opinião, referência à Coldplay, U2, Radiohead), enquanto que a guitarra de Diego Zanata (não, não temos relação de parentesco) é sutil, sem encobrir a melodia dos vocais de Szpack ou seu teclado.
Uma gravação impecável, comandada pelos músicos do Betty By Alone, Rafael Galvão e Cris Bertold.
Está aí uma banda que deve ser ouvida lá fora. Maringá é pequena demais para o Tiny Cables Ink.
Lembro do seu comentário, Zanatta. E me lembro também de dizer que o rock local devia ser mais valorizado, é uma pena não termos produtores e pessoal interessado em fazer a coisa crescer, estão perdendo dinheiro.
ResponderExcluirAbraço
Para ouvintes e admiradores de música de verdade (que é o conjunto de letras inteligentes e melodias perfeitas) a banda Tiny Cables Ink é a resposta ideal. Nesse mundo cão em que vivemos são tolerados tipos de músicas vulgares e sem conteúdo, coisas que, a meu ver, não podem ser caracterizadas como música, mas como berros ofensivos somados a algum barulho rítmico. Sendo assim, músicas como as do Tiny são carinho aos ouvidos e respeito ao cérebro. É desse tipo de som que o Brasil precisa pra recuperar a cultura de bom nível.
ResponderExcluirE produtores com visão e inteligência vão fazer a sua parte. Podem começar por essa banda maravilhosa, que tem um som perfeito, capaz de fazer nossos corações sorrirem.
Bora lá galera!!!
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