Pô, que parada chata aquele deslizamento de terra em Angra dos Reis, hein?
Fiquei chateado pela morte do pessoal de Arquitetura & Urbanismo da UFMG. Imagine só, você lá, passando o reveillon na maior farra com o pessoal da faculdade, de graça com a filha dos donos da pousada, festando, na maior alegria, e de repente acontece uma tragédia dessas.
"Galera de Arquitetura e Urbanismo UFMG, entre eles Cristiano (último da esquerda para direita) e Yumi (a última). Ele sobreviveu, ela não."
Pesadelo total.
Vi no jornal agora a noite uma matéria sobre a jovem Yumi Faraci, morta no desastre de ano novo. Ela era a filha dos donos da pousada Sankay, um dos locais em que ocorreu o deslizamento de terra por causa das fortes chuvas de verão.
Menina inteligente, talentosa. Seu blog de arquitetura é super interessante. No seu canal do YouTube, ela também tinha diversos vídeos com covers de canções que gostava (adorei a Lovers In Japan, do Coldplay) e até uma música própria, chamada Say It.
Não vou exagerar e escrever aqueles clichês funerários, como vi em alguns comentários em seus vídeos. Na verdade, nem a conheço. Não nada a ver com sua vida, nem com a do pessoal de Belo Horizonte. Mas é que vendo o depoimento emocionado dos universitários que sobreviveram e analisando a perda dessa jovem mente criativa (Yumi), podemos tirar algumas lições - aquelas velhas máximas sobre a vida, sabe?
Live life to the fullest, como escreveu Hemingway.
É simples, mas é tão verdade. Carpe diem quam mininum credula postero ("Colhe o instante, sem confiar no amanhã"), na frase clássica de Horácio.
Aparentemente, Yumi tinha esse espírito. Fosse na fotografia, nas aventuras na natureza, no processo criativo arquitetônico ou simplesmente cantando uma canção do álbum Viva La Vida.
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