O fim de um ciclo. Em vários sentidos. É engraçado assistir às apresentações de monografias de conclusão de curso de meus colegas, nesta, que é para eles, a última semana de aula na Universidade Estadual de Maringá.
O fato de ter ficado um ano fora do país me deu uma vantagem. É como ganhar uma hora no fim do horário de verão. Meu ponteiro atrasou uma hora, mas não os deles. E, assim, os vejo na trilha final de um curso de graduação, com sentimentos tão confusos e típicos de quem está concluindo a fase universitária da vida moderna.
É difícil aceitar que acabou. Muitos dizem que não aguentam mais entrar naquele velho bloco D-34, mas eu sei que, no fundo, eles gostariam de voltar ao primeiro ano e viver tudo outra vez. Descobrir a vivência universitária, nesta fase dos dezoito aos vinte e poucos anos, é um período mágico. E sempre vai deixar um gosto nostálgico.
Mais difícil ainda é tentar tirar alguma lição da angústia alheia. O que cabe a mim fazer neste sexto ano de vida universitária? Será que terei todos os sintomas dessa patologia chamada "último ano"? Terei raiva do curso? Irei em todas as festas, na esperança de guardar os últimos suspiros da farra acadêmica? Ficarei tirando fotos de tudo, que nem bobo? Vou enlouquecer com a monografia e só conversar sobre ela?
Acho que só vivendo pra saber.
Repetindo os mesmos velhos hábitos.
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