Um ano da morte do Michael Jackson. Pouco me importam as causas, os motivos, quem o matou, qual era o nível de sanidade mental dele, etc.
Isto é preocupação da Justiça norte-americana. O que eu ligo é pro legado de Michael, que, sem dúvidas, fez muita coisa boa (e muito lixo também, como todo artista pop).
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Eu não tenho um disco favorito. Talvez Thriller (1984), pelo número de clássicos, mas não estou muito certo disso. Todavia, o que realmente me encanta é o trabalho pioneiro de Off The Wall (1979), quando Michael, após deixar a gravadora Motown (responsável pelos brilhantes trabalhos do Jackson Five), firmou parceria com o lendário músico/produtor Quincy Jones.
Pense bem. Michael tinha 21 anos de idade - mais novo que muitos de nós. Ele reuniu diversos músicos e trabalhou algumas de suas composições, como Dont't Stop Till You Get Enough, reestabelecendo, a partir de então, o conceito de funk/soul/pop, em razão do sucesso que o disco atingiu.
E não é sucesso forçado não. Isso aí era criação genuína de um jovem que já tinha muita bagagem musical, apesar de relativa timidez.
O artista morre, mas a arte fica.
E por mais que a popularidade de Michael nos impeça de analisar sua obra de maneira honesta, é fácil reconhecer que essa é uma brilhante composição - um clássico da música popular globalizada.
Eu também acho que Michael Jackson foi um excelente artista e fiquei com ganhas de assistir a um show dele.
ResponderExcluirPor um momento pensei que quando eu estava no meu aluguel temporada Buenos Aires ele ia fazer um show nessa cidade!