Passei na locadora para pegar "Touro Indomável", pois tava afim de ver o De Niro novo, num filme que todos dizem ser essencial. Infelizmente, a locadora perto de casa é uma merda no quesito "filmes clássicos", e só compra os lançamentos. Eles nem tem uma seção pornô.
Que diabos de locadora é essa que não tem uma seção de clássicos e outra de pornô?
Pois, bem. Prossigamos. Isso não vem ao caso.
Dando uma rodeada, achei 12 Homens e Uma Sentença, "12 Angry Men". O Prof. Paulo Roberto de Souza (Processo Civil) já tinha comentado sobre esse filme, que ele possui uma discussão jurídica riquíssima, além de ter uma atuação extraordinária do Henry Fonda. Levei o filme pra casa e numa tarde sozinho, o assisti.
O filme é incrível. Um filme simples, preto e branco (1957), em que o diretor Sidney Lumet conseguiu fazer um excelente "courtroom drama", contando com a atuação brilhante de Henry Fonda (jurado n° 8) e as atuações não menos importantes dos outros 11 homens.
A premissa do filme é: um crime foi cometido, um jovem suspeito de ter morto o pai à facada é julgado. Uma decisão sobre o veredicto tem que ser tomada pelos 12 jurados, com base no que assistiram no julgamento. Com esta premissa, Lumet realiza um filme espectacular que toca vários assuntos, tais como preconceito, racismo, dever cívico, responsabilidade e moral.
O mais interessante do filme é ver como os jurados têm uma personalidade completamente diferente uns dos outros. No início 11 dos 12 decidem logo votar num veredicto que dá o acusado como culpado, todos com razões completamente diferentes para o fazerem, como se verifica depois com o decorrer do filme. Dos 12 jurados, apenas o jurado 8 (Henry Fonda) se questiona se as provas apresentadas serão suficientes para considerar o jovem culpado e leva-lo à morte na cadeira eléctrica. Nesse ponto do filme é levantada a questão da “reasonable doubt” (dúvida razoável), que é prevista na lei dos EUA, e que prega a não-condenação do réu em caso de dúvidas razoáveis.
Com o decorrer do tempo e com os argumentos utilizados pelo jurado n° 8 (Henry Fonda) alguns jurados começam a ter algumas dúvidas e mudam o seu voto, não querendo levar alguém à morte sem ter a certeza absoluta que é culpado. Mas alguns dos jurados não estão convencidos por ainda pensarem que o acusado é mesmo culpado ou apenas porque têm razões pessoais para o fazerem, como preconceito ou rancor. O que é bem visível no filme.
Essas diferenças entre os jurados que tornam o filme tão completo, tão verossímil, pois nos leva à uma análise da sociedade em sua complexidade. Somos muitos, com diversas opiniões, diversas diferenças e alguns com muitos preconceitos.
Com o decorrer do tempo e com os argumentos utilizados pelo jurado n° 8 (Henry Fonda) alguns jurados começam a ter algumas dúvidas e mudam o seu voto, não querendo levar alguém à morte sem ter a certeza absoluta que é culpado. Mas alguns dos jurados não estão convencidos por ainda pensarem que o acusado é mesmo culpado ou apenas porque têm razões pessoais para o fazerem, como preconceito ou rancor. O que é bem visível no filme.
Essas diferenças entre os jurados que tornam o filme tão completo, tão verossímil, pois nos leva à uma análise da sociedade em sua complexidade. Somos muitos, com diversas opiniões, diversas diferenças e alguns com muitos preconceitos.
12 Angry Men é um filme indispensável. Se puder, assista.
Para os colegas juristas, fica aqui um link interessante onde o autor faz uma discussão do filme, debatendo o direito comparado americano e brasileiro. Vale a pena dar uma lida se você assistiu ao filme.
COMO ASSIM NÃO TEM SESSÃO PORN?
ResponderExcluiruaheuaheuaehae
tô zuando
mas ein, já viu o filme dá xuxa? aqueeele um?
auhauhauh zuando de novo!
que bom que rolou nova schin por brahma hoje, ein!
e vamos ver qual vai ser essa bad. bora pra colorado logo, meu! e vcs vão ter que me dar aqueeeela força!
:*
uehuehuehueh babi moh encanada!
ResponderExcluirtoooodo bem!
e ae tonis valeu por me ajudar a criar um blog! muito massa esse aí que parece o De Niro. nhaiiii te amo goldo.